O que eu quero!
Quero viver,
Quero poder ver a lua cheia,
O por do sol bonito,
Sem que achem estranho.
Quero ver minhas filhas felizes,
Quero minha mãe sorrindo,
Quero que respeito impere,
Quero ver as pessoas vivendo
Sem medo, sem grades.
Quero poder andar na noite quente,
Brincando com um neto nos braços.
Quero poder ajudar quem precisa,
Sem medo de ser uma armadilha.
Quero poder pedir ajuda, se precisar.
Sem temer quem me atenda.
Ah, quero tão pouco!
Quero poder deixar a janela aberta,
Para o sol entrar na minha casa.
Quero o “bom dia” do vizinho,
O sorriso, sem medo, da vizinha idosa.
Quero que o dia de amanhã seja seguro,
Pras crianças que nascem hoje.
Que possam correr, sorrir, aprender,
Sem a ameaça de canalhas.
Que ninguém me veja só como alvo,
Para poder abraçar meus amigos,
Na calçada, na igreja, na rua.
Quero amanhã, me lembrar de hoje com saudade,
Das pessoas que comigo estiveram.
Quero que as pessoas não se matem,
Que as religiões se respeitem.
Que honra, respeito, amor, prevaleçam.
Que o medo, o jugo, a humilhação,
Que a fome, o roubo, a morte insensata,
Sejam só “passado”,
Que tenhamos que temer só a morte natural,
Que é certa na vida.
Que aprendamos com as lições,
Para que a violência inexista no hoje,
No amanhã, no sempre.
Talvez eu seja só um louco, um desvairado,
Apaixonado pela vida.
Talvez, quem sabe??
Um abraço, Paulo César Pacheco!
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