sábado, 30 de julho de 2011

Mundo absurdo!

Mundo absurdo!

Por mais que tente,
Não consigo ver diferente,
O mundo está insano, pirado.
Vejo gente matando por Alá,
Vejo gente matando por Cristo,
O mundo perdeu a razão,
Sem razão, não sei se existo!
Tem gente que mata por nada,
Ou será que nada para eles é tudo?
Tem gente que mata por pó,
Que rouba comida de crianças, sem dó!
Tem gente que rouba remédio,
Pra que? Se já tem tanto dinheiro,
Que vive uma vida de tédio,
E consome o dinheiro com o pó!
Tem gente que mata o pai, a avó,
Em troca de nada, uma tragada,
Uma vida largada, um zumbi!
Pra dizer a verdade não sei onde estamos,
Não sei como chegamos aqui.
Não sei onde perdemos o fio,
Não sei o que foi que perdi.
Não sei, não sei!
E o sol nasceu lindo hoje,
O céu de um azul incrível, luminoso,
Como fundo de um ipê roxo,
Tão bonito que confunde olhar do poeta.
O sorriso de uma menina linda,
O bom dia da senhora idosa,
Parece mostrar que há vida ainda.
Por que ninguém vê?
Não sei, não sei!

Um imenso abraço, Paulo César Pacheco, 30/07

domingo, 17 de julho de 2011

Funk!

Funk!
            Detesto o funk! Não que eu seja um expert em música, pelo contrário, sou leigo. Nunca fiz nenhum curso de música nem ao menos toco qualquer instrumento. Não posso nem ao menos dizer que é ruim ou bom. Mas, seguramente posso dizer que detesto. Que não suporto ouvir. Além de não gostar das músicas, das vozes dos cantores, as letras são horríveis e isso eu sei dizer. São de um português sofrível, com argumentos piores ainda. Além de ser o que de mais obsceno e pernicioso tem sido criado em termos de música no Brasil.
            Nunca ouvi um único funk que não fosse obsceno, se houver, peço encarecidamente que alguém me indique. Ainda que tal música exista, ela nunca será tocada num baile, visto que a obscenidade, a violência, a falta de limites e a apologia ao uso de drogas são os principais chamativos de tais eventos. Criou-se neles um ambiente em que a libertinagem, e a falta de limites, de civilidade são latentes. Ganha mais moral quem for mais escroto, mais violento, mais sacana, tiver mais conceito com o dono do morro. Ainda que para isso, tenha que fazer uma música que fala abertamente de guerra de facções rivais, de armas e que denigra a ação da polícia. Ou até mesmo músicas de mulheres dizendo gostar de sexo anal. Ainda que gostem, respeito isso, é de uma grosseria sem limites, trazer a público suas preferências na cama.
           A probabilidade de surgir uma briga de graves conseqüências é muito grande, visto que moças vão a esses bailes em trajes obscenos, dançam músicas que enfatizam deliberadamente essa obscenidade, num ambiente, onde, muito provavelmente, drogas são liberadas e o consumo de bebidas idem. Imagino um imbecil drogado se requebrando enquanto sua namorada de micro short, também dançando, senta no colo de outro. Se esse idiota tiver uma turma maior que a do outro e acordar para o fato, certamente vai arrumar uma grande briga. Mas, por incrível que pareça, não terá sido nada que ele não tenha procurado. Mesmo aqui em Formiga acontece isso. Peço ao amigo leitor que observe as pessoas indo a um show de funk no terminal rodoviário. Buscam a todo custo imitar os cariocas, seja no jeito de vestir, de dançar, até mesmo o jeito de falar mudam. Mudam também seus valores, suas crenças, tornam-se, embalados pela música, ou melhor, pelo lixo, mais violentos. Considere que há no lugar, mulheres que se oferecem, muita bebida e talvez alguma droga, e teremos como no Rio, brigas violentas, não raro com facadas.
           É incrível que mulheres ouçam e gostem de músicas que nada fazem além de desmerecê-las, rebaixá-las. Nunca ouvi um único funk que não as rebaixe. Como entender que uma mulher, depois que as mulheres lutaram tanto e ainda lutam para conseguir respeito na comunidade, se rebaixe a tal ponto? E o pior, que ela goste!
          Definitivamente não quero que as mulheres sejam carolas, virgens, nem tampouco uso argumentos religiosos uma vez que não sigo nenhuma religião. Acho linda uma mulher de mini-saia, acho sensacional que toda aquela repressão do passado tenha acabado, acho a virgindade uma grande idiotice que os homens criaram para se impor. Mas, a falta de respeito e a submissão que o funk prega, passa longe de tudo que as mulheres conquistaram. Fico imaginando, se alguém cantasse uma idiotice dessas na década de sessenta ou setenta, certamente ia preso por desrespeito para com as mulheres. Falo de civilização mesmo, de respeito, sem o qual, o resultado é esse que vemos todo dia na televisão. Guerras urbanas, drogas, violência desmedida. É um desrespeito quando alguém que gosta dessas besteiras acha que todo mundo tem gostar e coloca o som de seu carro num volume muito acima do educado e impregna o ambiente com a mesma droga que devia ficar confinada dentro dele.
            Penso, como democrata que sou, que não cabe ao Estado proibir o funk, claro que não. Sua proibição o tornaria apenas escondido, subversivo, não extinto. Penso que cabe ao Estado não patrocinar, não apoiar, como recentemente a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, aprovou lei considerando o funk como parte da cultura do estado. Absurdo! Aqui em Formiga, também há algum tempo, vi no desfile cívico de uma escola estadual, a fanfarra tocando funk. Outro absurdo ainda maior! Como pode ser possível que uma escola aceite misturar civismo com uma imbecilidade desrespeitosa dessas? Fica muito difícil desenvolver um senso de cidadania nos jovens, quando nem mesmo na escola eles escapam desse vírus, ou seria bactéria?
           Se o funk tem mercado cativo entre esses imbecis desmiolados, cabe ao Estado dar opções de lazer sadio aos jovens, dar opções de escolha num ambiente extremamente contaminado por essa idiotice espalhada feito poeira ao vento. Não é possível que num país de poetas, músicos da melhor qualidade, não surja nada de qualidade que, se apoiado pela mídia, não consiga se contrapor a tanta imbecilidade. Se o estado quiser, a mídia divulga. Basta ver que a parcela de publicidade divulgada pelas televisões é em grande parte contratada pelo poder público.
           Cadê nossos intelectuais? Nossos pensadores? Estamos perdendo nossa juventude para os traficantes! O crack está aí!!

Um imenso abraço, Paulo César Pacheco.
paulomg43@hotmail.com

domingo, 10 de julho de 2011

Influência!

                                                                          Influência!
                   Dois fatos divulgados em Formiga essa semana são dignos de análise. O primeiro é o imbróglio entre o vereador Moacir Ribeiro, que teve o mandato extinto depois foi reempossado e depois novamente perdeu o mandato. Não li o processo, não estou, portanto, apto a dizer se está certo ou errado ele continuar como vereador. Nem mesmo a leitura da justiça é contundente visto que as decisões são antagônicas. Não vou opinar então! No entanto, é fato conhecido na cidade que ele fez sua longa carreira política ajudando as pessoas do seu bairro. Não me cabe dizer também se, de má fé ou não, visto que o próprio povo acha que a função de um vereador é mesmo ajudar as pessoas nas suas necessidades imediatas, como agendar consultas, remédios, cestas básicas, contas de água e luz e afins. O próprio fato de ele morar num dos bairros mais carentes da cidade, faz com que essa tarefa seja mais fácil e tenha até certo cunho social. O povo pensa: “elegemos ele, então temos que cobrar que ele nos ajude”.
                    Posso falar o que quiser que eu não ou conseguir convencer ninguém que isso não é função de vereador. Ninguém entende que a função deles é conseguir que o poder público propicie a todos os cidadãos, indiferente do bairro onde moram ou de sua classe social, serviços públicos de qualidade. A prefeitura deve, por exemplo, ter um serviço social que atenda a população em emergências sociais, distribuindo cestas básicas, assim como deve ter um pronto socorro decente, um sistema de consultas, exames e internações de acordo com as necessidades da população indiferente de quem precisa ter ou não o apoio de um vereador. Assim como escolas, calçamentos de ruas, redes de água, esgotos. Tudo deve ser prestado de forma eficiente e igualitária a todos os cidadãos. Votamos neles para que promovam e fiscalizem essa igualdade de condições.
                  No segundo, a ida do prefeito a Brasília, ao gabinete do deputado Odair Cunha, buscar recursos para Formiga. Foi buscar recursos para a reconstrução de uma ponte e as passarelas, destruídas na enchente de 2008. Penso que se o prefeito precisa de determinada verba que é pública – pois juntada dos impostos que todos nós pagamos – e lícita, essa necessidade é legal, portanto, ele não precisaria de intermediação de um deputado para conseguir, bastaria ir direto à secretaria ou ao ministério em questão, apresentando toda a documentação necessária. Se não precisa ou não é legal, ele não deveria conseguir, nem mesmo tendo o deputado mais influente do país ao seu lado.
               Essa forma de liberar verbas que é usada no Brasil, cria o que vemos diuturnamente nos jornais. Além de desvios, falcatruas, o dinheiro nem sempre vai para onde o contribuinte mais precisa dele, pois tem que atender o interesse do deputado influente antes do interesse da população. Por isso, surgem hospitais inacabados, estádios para dezenas de milhares de pessoas em cidades com três ou quatro mil habitantes, viadutos e pontes que ligam nada a lugar nenhum e em contrapartida, hospitais de cidades do interior superlotados, pronto socorros absurdamente deprimentes com médicos sem os recursos mínimos e pacientes morrendo, casas populares que se desmancham, cidades sem esgoto ou água tratada, idosos que têm que ficar dias nas filas para conseguir uma consulta, falta de escolas, professores mal pagos e desinteressados frente à violência da qual são vítimas constantes, ruas sujas, favelas, poluição dos rios, zumbis viciados e maltrapilhos andando pelas cidades, a violência policial, a impunidade, a justiça que não atende os anseios da população, principalmente a mais pobre e todas as mazelas que se fosse relatar aqui, gastaria um monte de artigos.
                  Quando votamos em deputados pelas verbas e não pela sua atuação parlamentar, estamos perpetuando essa miríade de deformações. Estamos vendendo nosso voto em troca de serviços que são nossos direitos. Desconsideramos que o Estado Democrático de Direito prevê direitos e deveres para todos os cidadãos e que esses devem nortear nossa vida. Assim ninguém, mas ninguém mesmo deveria ficar devendo favores a ninguém por um serviço prestado de forma legal pelo Estado.
                Pergunto então: qual a diferença entre o prefeito ir a Brasília pedir verba para o deputado Odair Cunha e uma senhora idosa da Vila Padre Remaclo ir à casa do vereador Moacir pedir uma ajuda para comprar um remédio para seu neto doente? Nenhuma! A não ser o fato de a senhora estar usando uma roupa velha e puída do dia e estar acompanhada de outro neto e o prefeito estar de terno e acompanhado de um assessor (outra imundice da política brasileira). Embora ambos estejam buscando algo que é seu direito, preferem fazê-lo através de intermediários. Acham que se tiverem alguém influente para ajudá-los conseguiram mais rápido o que buscam.

Paulo César Pacheco
paulomg43@hotmail.com

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Democracia

Democracia!
         Minha filha, de todos os ideais, o mais difícil de ser defendido é o democrático. Embora seja usado por todos, principalmente pelos políticos em busca de votos. É, por certo, muito bom para qualquer político se dizer “democrata”. Como a grande maioria da população não sabe o que é realmente é isso, vai ver naquele que lhe consegue mais “vantagens” um real democrata. Não é! Democracia significa “governo escolhido pelo povo” e em nome desse exercido. O ideal democrata tem como definição máxima, pelo menos para mim que sou leigo, uma frase de Voltaire, pseudônimo de François Marie Arouet, poeta, escritor, ensaísta e filósofo francês, do século 18 – “Não concordo com uma única das palavras que dizes, entretanto, daria minha vida pelo seu direito de dizê-las”.
          Isso significa minha filha, que numa democracia, tudo, mas tudo mesmo que um cidadão tem ou deve ter do estado, é direito seu. Não fica ele devendo um nada por qualquer coisa que tenha conseguido, assim como não deve o cidadão, buscar dos recursos do estado, nada além daquilo que está explícito na lei como seu direito. As leis devem, muito claramente, demarcar os deveres e direitos dos cidadãos. Para que existam leis justas, que partilhem de forma equânime os recursos que os cidadãos pagam de impostos é que existe o Poder Legislativo.
          No Brasil, vemos de forma equivocada a atuação do Legislativo, advindo daí a péssima reputação que esse importante poder tem na sociedade. Achamos que o bom deputado ou vereador é aquele que nos destina recursos, que se legais, já deveriam estar expressos na lei. Se não legais, não deveriam ser destinados. Não é correto, nem ético, que um candidato a qualquer cargo público, consiga votos através de verbas destinadas a quem quer que seja. Quando valorizamos isso num candidato, aceitamos que, para ter acesso a algo que é nosso direito, tenhamos que abrir mão da nossa ideologia. Temos que aceitar candidamente que, para ter algo que é meu direito, teria que agradecer com submissão a alguém que em tese, teria “trabalhado” para que essa minha necessidade fosse atendida. Isso é inadmissível!
           Não deveríamos votar em quem nos oferece vantagens. Não deveríamos ter ou querer ter vantagens. O certo é termos representantes que olhem para o bem comum, que façam seu trabalho representar toda a sociedade, indiferente de qual seja a doutrina ou ideologia de cada cidadão. As leis feitas ou propostas por quem quer que esteja no cargo de legislador, devem servir de regras para a vida de todos os cidadãos, dando a todos os mesmos direitos e deveres. É preciso que tenhamos consciência de que, se conseguimos qualquer coisa de forma ética, idônea, honesta, disputada em igualdade de condições com outros concorrentes, não ficamos devendo favor nenhum a ninguém. Temos, pois, o direito de expressar a nossa opinião, que deve sempre ser respeitosa, em qualquer lugar. Quando, ao contrário, usamos de influência, e poder para conseguir o que queremos, vamos ver nossa opinião submetida aos interesses daqueles que nos propiciaram vantagens. O popular “rabo preso”.
           É preciso lembrar que, embora tenhamos plena consciência de nossos direitos, o cumprimento de nossas obrigações é, e sempre será primordial para a busca deles. E que o respeito é fundamental. Por mais que estejamos certos, qualquer pendência deve ser resolvida com respeito. Ser forte, não quer dizer ser agressivo, isso por sinal é característica dos covardes, que, não tendo argumentos, dão ordens aos berros.
        Filha, prá pensar: Para que alguém leve alguma vantagem, alguém certamente terá que perder.

Um beijo, Paulo César Pacheco (Papai)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Brasil!

O Brasil!
                 “O Brasil é um país muito mais rico do que parece, tem com certeza, um PNB muito, mas muito superior mesmo ao que as estatísticas oficiais mostram, se não, não suportaria a quantidade de desfalques que é noticiada toda semana.” Essa frase não é minha. Coloquei-a entre aspas, mas, não me lembro o nome do jornalista italiano que a citou no Programa do Jô, na década de noventa, quando estourou o escândalo dos anões do orçamento. Como não lembro o nome, se ofender a alguém, assumo total responsabilidade por ela. Lembro que na época foi um absurdo de dinheiro que nos foi roubada. O deputado João Alves, chegou a dizer que Deus o havia abençoado, fazendo com que ele ganhasse centenas de vezes na loteria, o que justificava seu aumento de patrimônio. Depois deste foram vários: o das ambulâncias, o dos sanguessugas, o mensalão do PT, o mensalão do PSDB, vários envolvendo merendas, outros tantos envolvendo remédios e hospitais, tivemos várias operações da PF como a João de Barro, que levou alguns prefeitos para a cadeia por alguns dias, a Satiagrarra, tudo isso entre outros escândalos e operações mirabolantes da Polícia Federal que, na realidade em nada mudaram o nosso quadro deplorável. Tivemos o caso da Georgina, que roubou algumas centenas de milhões de reais do INSS, e depois vários outros que também tiraram da nossa aposentadoria.  Se buscarmos com uma lupa na memória, vamos encontrar centenas, talvez milhares de desvios, roubos, falcatruas, desmandos, contrabandos, etc... Apesar de tudo, nosso Brasil sobrevive.
                    Escrevi uma vez, que entendo que a obrigação do Estado para com seus cidadãos, que contribuem com impostos é fornecer cinco atendimentos básicos: saúde, educação, segurança, justiça e infra-estrutura. Se assim agisse, o estado equilibraria as diferenças entre ricos e pobres, teríamos todos, condições dignas de vida, como bem preconiza nossa Constituição. Ao contrário, quando o Estado falha, nos obriga a pagar impostos paralelos, como quando pago escola particular para minhas filhas, quando pago seguro para meu carro ou quando pago um plano de saúde para ter um atendimento no mínimo, decente. Também é falha do Estado quando nosso carro quebra numa estrada esburacada ou quando a coleta de lixo é insuficiente, ou quando nossa cidade alaga.
                    O Brasil é tão mais rico, que se fizermos um levantamento real, veremos que quase ninguém ganha mesmo um salário mínimo na iniciativa privada. As pessoas são até registradas como tal, mas sempre recebem a mais. Grande parte dos brasileiros sonega. É fato! Se não sonegar o brasileiro não consegue pagar o imposto paralelo que o Estado cobra dele em ineficiência, desperdício, má fé. Perto de Formiga, tem uma cidade que tem um pólo de confecções, é Divinópolis. Tem milhares de lojas-fábricas. Vende para todo o estado de Minas e para grande parte do Brasil. São dezenas de milhares de empregos. Pois bem, a imensa maioria das pessoas que compram, seja para revender ou para uso familiar, o fazem sem nota.
                     Agora eu pergunto: primeiro, porque o Estado nunca fez uma devassa real nas fábricas? Segundo, como as empresas compram matéria prima sem nota? Sim, porque para vender sem nota, tem que comprar sem nota, senão não bate, ok? A resposta para as duas perguntas, na idéia de um leigo é que o próprio poder público local não deixa essa devassa acontecer. Seriam centenas de fábricas fechadas, milhares de desempregados, queda brutal na receita da cidade, hotéis, restaurantes, postos de gasolina, etc... Seria o caos.
Penso que o poder público aceita essa sonegação porque o pequeno, quando sonega, não manda o dinheiro para a Europa. Gasta aqui, faz circular aqui, paga pedreiro, açougueiro, faz churrasco, paga o conserto do carro, o plano de saúde, a escola da filha, o advogado quando precisa, etc... Tudo que o Estado deveria nos dar em troca do imposto que pagamos e ele nos sonega, nós usamos o que sonegamos para pagar. Pode parecer estranho, mas, todo brasileiro sonega. Qualquer pessoa que tenha comprado de um camelô ou que tenha contratado um serviço qualquer sem nota fiscal está sonegando. É por isso, que afirmo com certeza que o Brasil é muito mais rico do que parece. Se não fosse, conseguiríamos carregar essa corja.